domingo, 16 de março de 2008

Ciclo

Tudo o que é certo tem que errar às vezes
O que é reto se entortará
O que é belo, feio tornar-se-á
O que é concreto se dissolverá

A água volta ao seu lugar
Quando cai paulatinamente das nuvens de algodão

Os cílios voltam a se tocar
Os lábios voltam

Os rios voltam a desaguar no mar
As ondas voltam

O céu volta a brilhar
As estrelas voltam

As folhas voltam a cair
As chuvas voltam

O sol se pôs
A lua voltou a brilhar
As coisas sempre voltam para o seu lugar


(uma música minha, gerada de um momento de perscrutação)
;)

6 comentários:

Adriano Sargaço disse...

Depois da calmaria sempre tem ressaca. Como disseste, toda onda que vai, te sugará depois para formar outra onda.

Nada como um monte de letrinhas organizadas acompanhadas de sons concordantes.
^^

beijos

Adriano Sargaço disse...

curioso por ouvir

Adriano Sargaço disse...

esse blog ta abandonado? rs
xero

Grabel disse...

Eu especialmente devo gostar, ou desgostar, dessa parte d "feio torna-se-á".
u_u

Posta Mais!
=D
;*

Anônimo disse...

Posta mais, eu gostei :}

Anônimo disse...

"O acerto que um dia virá erro
Um olha que se transforma em beijo
O fogo que com água se apaga
e até um sossego que desassossega a alma"



Abraços,parabéns pelo Blog.